4 principais desafios da indústria de materiais para construção

Automação, Indústria

A indústria de materiais para construção está passando por diversos desafios e os empreendedores do setor, que não se adaptarem às novas exigências do mercado, perderão a competitividade para seus principais concorrentes.

Para ajudar sua empresa a se preparar para as novas exigências mercadológicas, é fundamental conhecer quais serão os principais desafios da indústria de materiais para construção, a partir de agora.

Existem muitos desafios a serem enfrentados, mas existem 4 que devem causar um grande impacto no setor de materiais para construção. Acompanhe nos próximos tópicos:

1) Sustentabilidade e meio ambiente

Em função dos grandes impactos que a indústria de materiais para construção causa no meio ambiente, saber lidar com isso será um dos principais grandes desafios do setor.

Cada vez mais consumidores, governo e representantes da cadeia de suprimentos da construção devem se voltar às questões ambientais. Seja para atender demandas de mercado ou para qualificar cada representante da cadeia produtiva.

O enfrentamento a esse desafio, inclusive, tem sido um importante diferencial para países que têm interesse em comercializar produtos de materiais para construção com o Brasil. Um exemplo é a indústria cimenteira, que, em função de ser responsável pela emissão de grandes quantidades de CO² na atmosfera, já investe em iniciativas que minimizem esse impacto, como o chamado cimento verde, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em 2018.

Em 2020, a sustentabilidade voltou ao centro do debate no setor. O Mapa Tenológico do Cimento, desenvolvido pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) e pela Associação Brasileira de Cimento Portland, apresenta diferentes alternativas para o mercado nacional a curto, médio e longo prazo.

2) Aprimoramento tecnológico

Os investimentos em automação também devem ser considerados um grande desafio para as indústrias de materiais para a construção e essa preocupação deve atingir desde o chão de fábrica, que já vinha recebendo, há alguns anos, investimentos em automação, até os níveis gerenciais e todos os departamentos da indústria.

A principal preocupação que se impõe à indústria, nesse caso, é o aprimoramento das inovações disponíveis como, por exemplo, tecnologias de captação de dados, que permitem a tomada rápida de decisões.

A manutenção dos ativos, em especial, tem ganhado muito reforço com a Indústria 4.0. Isso se deve ao fato de que manter o parque funcionando, sem interrupções e da forma como foi planejado é fator crucial para a competitividade.

3) Visão holística da planta industrial

Este desafio está intimamente ligado ao anterior. Até pouco tempo, as fábricas eram vistas como uma série de áreas distintas, trabalhando de forma quase que isolada. A tecnologia mudou essa visão e mostrou, aos gestores, que tudo está interligado.

As informações geradas pelo chão de fábrica, por exemplo, podem sinalizar à manutenção que uma parada pode ser necessária. A manutenção, por sua vez, consegue fácil acesso ao inventário do estoque que, em caso de falta do insumo requisitado, aciona o responsável pelas compras, evitando a parada da produção.

Assim, quanto mais rápido os problemas produtivos da indústria são identificados, maior é a produtividade, menores os custos e consequentemente, melhores resultados financeiros para empresa. Mas essa agilidade de processos só pode ser alcançada através da automação. Por meio dos softwares, sensores e outras automações que, quando inseridas no dia a dia industrial, garantem a interligação dos dados e setores.

4) Digitalização da cadeia de suprimentos

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a construção civil deverá registrar crescimento de 3,4% em 2021. Consequentemente, setores ligados a esse, como o do cimento, deverão ser puxados para a retomada. Entretanto, mesmo em um momento de boas perspectivas, é necessário atenção.

A falta de insumos na indústria de materiais para construção é uma realidade atuallmente. Uma forma de amenizar o impacto da falta de insumos na indústria é a digitalização da cadeia de suprimentos. Com essa iniciativa, a avaliação dos fornecedores industriais pode ser melhor administrada e fica mais fácil encontrar novas fontes de abastecimento e melhores negociações.

Além disso, a previsibilidade do estoque é um outro ponto positivo após a inserção da tecnologia no setor de suprimentos. Com as informações sendo compartilhadas, é possível manter as provisões na quantidade exata, evitando tanto o desabastecimento quanto a estocagem em excesso.

Por fim, os grandes desafios da indústria da construção estão postos. Agora, é preciso aprimorar as transformações necessárias para superar estes desafios.

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