Ao longo das últimas décadas, em função do fato de estarmos vivendo a chamada Era Digital, a realidade das organizações tem exigido, de seus colaboradores, domínio de habilidades técnicas e, acima de tudo, domínio das habilidades comportamentais, também conhecidas como soft skills.
Uma máxima recorrente dentro dos ambientes corporativos, atualmente, é aquela que diz que as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento.
Portanto, dominar as soft skills, dentro do ambiente de trabalho, passou a ser um grande diferencial para o desenvolvimento profissional.
Entre as soft skills que devem ser desenvolvidas, a inteligência emocional é uma das mais importantes e mais difíceis de se lidar.
Porém, quando bem trabalhada, essa é uma competência que traz maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional.
Mas você realmente sabe o que é inteligência emocional? Saiba no próximo tópico.
O que é inteligência emocional?
Resumidamente, inteligência emocional é a habilidade que um indivíduo tem de reconhecer suas próprias emoções e gerenciá-las, da melhor forma, em sua vida em sociedade.
A ideia básica da inteligência emocional é: levar inteligência para as nossas emoções, tornando o processo consciente e equilibrado.
Mas como lidar com a inteligência emocional no ambiente de trabalho? Veja a seguir.
Como utilizar a inteligência emocional no ambiente de trabalho?
O livro “Inteligência Emocional” do jornalista Daniel Goleman, de 1995, foi que popularizou o conceito e o uso da inteligência emocional.
Goleman afirma, em seu livro, que nossas habilidades sociais afetam todas as áreas de nossas vidas, desde o desempenho no trabalho até nossa vida afetiva.
Podemos desenvolver nossas habilidades sociais ao longo da vida, mas para isso é necessário praticarmos sempre que uma oportunidade surgir.
Para lidar com isso, o jornalista classifica inteligência emocional em quatro grandes domínios que, quando bem trabalhados, podem trazer excelentes resultados para a vida em sociedade. Acompanhe.
Os quatro pilares fundamentais da inteligência emocional
1. Autoconhecimento: É completamente improdutivo querermos controlar algo que desconhecemos.
O processo de autoconhecimento é o primeiro passo para identificarmos as situações e desafios a serem enfrentados, antes de os enfrentarmos.
2. Gestão das emoções: Após conhecer suas emoções, é hora de aprender a lidar com elas, ou seja, controlar suas reações automáticas e responder de acordo com a situação em que estão inclusas.
Nem toda emoção que temos deve ser exposta de forma impulsiva ou sem algum tipo de reflexão sobre seu impacto nas pessoas.
Antes de agir, dê um tempo para que seu cérebro leve qualquer estímulo recebido para o sistema racional e somente depois aja.
3. Empatia: Capacidade de se colocar no lugar do outro. A empatia exige fechar a boca e ouvir as pessoas. Devemos ouvir sem julgamento, sem aquela necessidade louca de exprimir nossa opinião ou opor-se ao que a pessoa diz.
Deixe de lado seus preconceitos e permita que a pessoa com quem você está falando tenha uma chance de explicar como se sente.
4. Sociabilidade: É como se juntássemos tudo isso que falamos até agora em uma relação que envolva a mim, ao outro e as circunstâncias controláveis e incontroláveis da vida.
Coloque ponto final nas suas histórias: pare de adiar aquela conversa difícil, resolva seus desentendimentos. Aqui você coloca todas as suas habilidades à prova em uma situação real.
Saiba lidar com as emoções envolvidas: busque compreender os lados envolvidos na situação quando estiver mais calmo e proponha um diálogo.
Ao final da conversa, verifique se as partes concordam sobre qual realmente é o problema e quais as possíveis soluções.
Usar a inteligência emocional é um processo, uma jornada. Praticá-la vai levar você a resultados muito mais relevantes do que você imagina.
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Nos vemos no próximo artigo.